Exposição Fotográfica: "Back and Forth" de Misha Gulko
O homem é um ser social. Isso significa que, para o desenvolvimento da personalidade, seu ambiente e o espaço em que essa personalidade cresce e se desenvolve são muito importantes. Aqueles com quem somos amigos, com quem passamos tempo no trabalho, com quem nos encontramos todos os dias em espaços públicos, a língua em que falamos. Todos nós, consciente e inconscientemente, buscamos compreensão, reconhecimento, aprovação, reação dos outros à nossa personalidade. Mas, dotados de liberdade de escolha, muitas vezes nos tornamos arquitetos de nosso próprio ambiente.
Os heróis desse projeto unem um: todos nós, em algum momento da nossa vida, mudamos radicalmente esse espaço social, aquela sociedade à qual estamos acostumados desde a infância. A maioria dos imigrantes, tendo chegado a um novo local de residência e desejando organizar as suas vidas, é forçada a mudar-se, voluntária ou involuntariamente, para uma nova sociedade. No entanto, por uma variedade de razões, Nova York a este respeito é uma cidade única. Isso, até certos limites, permite que uma pessoa decida o quanto deseja assimilar, para assumir as regras de outro jogo, mudar seu ambiente e seu modo de vida.
Como parte deste projeto, tentei capturar 9 famílias de imigrantes de língua russa em seu ambiente doméstico, que eles mesmos criaram, ao longo dos anos em Nova York, para comparar o quanto a vida dos pais que partiram para a América a vida adulta difere da de seus filhos, que vieram para Nova York mais flexíveis e receptivos a mudanças e mudanças na vida.
O objetivo é entender quem somos - americanos judeus-russos. Vivendo na América - ficamos russos? Sentimo-nos como judeus? Somos uma única comunidade, podemos generalizar? Ou cada um de nós vive em um mundo diferente?
Este projeto é uma tentativa de auto-análise baseada na tese de que a casa é um espelho da alma.
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Este projecto faz parte da COJECO BluePrint Fellowship apoiada pela COJECO e pelo Genesis Philanthropy Group